O câncer de pele é o tipo de câncer mais frequente na população brasileira.
Embora sua incidência seja alta, a maioria dos casos pode ser tratada com sucesso quando diagnosticada precocemente.
Por isso, a avaliação dermatológica regular e o acompanhamento de lesões são fundamentais.
Trabalhamos com foco em rastreamento individualizado, mapeamento corporal total e dermatoscopia digital de alta definição, que permitem a detecção precoce de alterações sugestivas de câncer de pele.
É o tipo mais comum e representa cerca de 70% dos casos.
O CBC tem crescimento lento e baixo potencial de metástase, mas pode causar danos locais significativos, especialmente em áreas expostas ao sol como rosto, pescoço e couro cabeludo.
Lesão perolada, brilhante ou translúcida
Pequenos vasos sanguíneos visíveis (telangiectasias)
Ferida que sangra e não cicatriza
Crosta persistente
Apesar de não ser considerado agressivo, é essencial tratar precocemente para evitar destruição de estruturas locais.
É o segundo tipo mais comum. O CEC pode se desenvolver em áreas de exposição solar crônica ou em feridas antigas (úlceras, cicatrizes), e possui um comportamento mais agressivo que o CBC, com potencial de invasão local e metástases.
Placa ou nódulo endurecido, áspero ou com crosta persistente
Lesões verrucosas ou com aspecto de “ferida que não cicatriza”
Pode doer, sangrar ou crescer rapidamente
O diagnóstico precoce e a remoção cirúrgica são essenciais para reduzir o risco de complicações.
O melanoma é o tipo mais grave e potencialmente letal de câncer de pele.
Ele se origina nos melanócitos (as células que produzem pigmento) e pode surgir tanto a partir de uma pinta pré-existente quanto de uma nova mancha.
A detecção precoce é determinante para o prognóstico. Quando diagnosticado em fase inicial, as chances de cura ultrapassam 90%. Por isso, o acompanhamento com dermatoscopia digital e mapeamento corporal total é altamente recomendado em casos de risco elevado.
A – Assimetria
B – Bordas irregulares
C – Cor variável ou enegrecida
D – Diâmetro maior que 6 mm
E – Evolução (mudança de cor, tamanho ou formato)
Entre os sinais de alerta, há uma regra didática conhecida como ABCDE, voltada para o público leigo, e útil para indicar quando uma lesão cutânea merece avaliação médica. Porém, esta regra DETECTA APENAS CASOS MAIS TARDIOS, se comparado à dermatoscopia digital. Confira:
Importante: o método ABCDE não substitui a avaliação dermatológica e não tem valor diagnóstico.
Ele serve apenas como um guia inicial para que o paciente identifique alterações suspeitas e procure o especialista o quanto antes.
O diagnóstico definitivo depende de avaliação médica detalhada, exame dermatoscópico e, quando necessário, biópsia.
Com o equipamento FotoFinder® Medicam 1000s, realizamos dermatoscopia digital de alta definição e mapeamento corporal completo.
Isso permite o monitoramento preciso das lesões ao longo do tempo, auxiliando no diagnóstico precoce e evitando procedimentos desnecessários.
Excisão cirúrgica com margem de segurança
Curetagem, eletrocoagulação ou crioterapia (em casos selecionados)
Seguimento clínico com dermatoscopia seriada (quando indicado)
Cada tipo de câncer de pele exige uma abordagem específica, de acordo com a gravidade, localização e perfil do paciente. Os tratamentos mais comuns incluem:
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Dra. Mariani Magnus, médica dermatologista com atuação voltada à prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças da pele, com ênfase em oncologia cutânea e acompanhamento dermatoscópico de lesões pigmentadas.